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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A todos os pais: Feliz Dia das Crianças


As lembranças mais distantes que tenho do Dia das Crianças me remetem à tristeza, à falta de amor, à disputa entre o ego de alguém que disseram ser meu pai e o ego de minha mãe.
No meio desse conflito, havia uma criança. Uma criança que teve de se tornar adulta muito cedo, mas que continuou a ser criança no seu coração.
Hoje eu continuo a ser essa criança, embora com 38 anos.
Tento viver as alegrias as quais me privaram de ter, a infância que me foi negada.
É por isso que, entre as coisas mais importantes que tenho na vida, surfar é a mais importante delas.
Porque quando eu surfo, criança sou, criança me sinto.
E quando eu sou a criança que habita dentro de mim, eu me sinto um pouco mais feliz.
Pense nisso, você que é pai, você que é mãe, e não prive seu filho da alegria que é ser criança. Ame-o!
Feliz dia Crianças para todos nós.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Aprendizado eterno


Porque no final mesmo, no final de todas as coisas, o que nos resta?
Se fomos felizes, e se transformamos a vida das pessoas ao nosso redor, tornando-as felizes também.
Nietzsche certa vez perguntou: "Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?"
Nesse momento Nietzsche, nesse exato momento, talvez não.
Mas eu ainda tenho a vida toda pela frente, e a eternidade toda para vivê-la.
E vivendo aprender, dia após dia, como tornar as pessoas mais felizes, sendo felizes junto com elas.
Eternamente.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Prece para o final da tarde


Cheguei onde cheguei carregando minha mochila com momentos bons e de pranto. Foi somando tais momentos que me vi expulso de uma zona de conforto mentirosa.

Quebraram o aquário onde eu me sentia abrigado. De repente, fui jogado no ribeiro e forçado a nadar em águas tumultuadas.

Aprendo a me desviar das rochas. Evito as cascatas.

Não, Senhor, não estou amargurado. Não guardo rancor dos belicosos que me estapearam. Das fossas, percebi que posso me despir das fantasias grandiosas que me escondiam de mim. Tu tens um jeito delicado de limpar as nódoas mal cheirosas que encardem a pele da gente.
Ensina-me a contar os dias que não existem, e que nem sei se viverei. Por enquanto, só preciso de ajuda para tirar do alforje coisas boas e ruins, o material de minha esperança.

Prece para o final da tarde
- Ricardo Gondim

quarta-feira, 24 de março de 2010

Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio

A passagem do Novo Testamento que me levou a pensar no que escrevi nesta reflexão foi aquela em que o Mestre curou o criado de um centurião romano.

O texto é fantástico como tantos outros apresentados nos evangelhos!

Mas dois versículos que sempre passam despercebidos são centrais em todo o contexto daquele momento vivido pelo Senhor Jesus.

Refiro-me aos versículos 11 e 12, nos quais Ele diz: “... muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes”.

Um fundamentalista imediatamente diria: claro, muitos virão e se assentarão à mesa com os patriarcas se se converterem a Jesus Cristo. Contudo há uma observação simples para ser feita. O Mestre não diz que muitos virão e se converterão; Ele apenas diz que muitos virão e tomarão lugares.

Mais simples ainda fica essa leitura, quando se observa com cuidado a importância do centurião nessa história. Ele é a chave de tudo e a sua fé é o ponto de partida.

É importante lembrar que o centurião não era nem judeu nem discípulo de Jesus, logo não era membro do Judaísmo, muito menos do Cristianismo que ainda nem existia. Possivelmente, aquele centurião, como todo bom e autêntico soldado romano, era adorador de vários deuses e provavelmente do imperador romano. Numa linguagem cristã, ele era pagão, numa linguagem mais coerente, ele era um religioso politeísta.

Há ainda a hipótese de que nem religioso politeísta ele era, mas apenas um homem que de judeu e de seguidor de Jesus não tinha nada.

Uma segunda observação: ele não se torna cristão após a cura de seu criado. O texto nem relata isso, pois se ele tivesse se convertido, certamente estaria relatado. Mas não, ele permanece na condição (a) religiosa em que se encontrava quando foi procurar ao Mestre.

Portanto, o que um texto deste, se lido a olho nu, sem as lentes da religião cristã, sem os óculos da teologia sistemática ortodoxa e sem os pré-conceitos do fundamentalismo, poderá significar a não ser que Jesus Cristo é o Caminho, a religião – e aqui entra o Cristianismo também – o desvio, e a Graça o meio através do qual Deus salva o ser humano, seja ele alguém que se converterá em algum momento ao Evangelho ou não?

Neste sentido, não dá mais para afirmar que um ser humano que passa a sua vida inteira sem freqüentar uma “igreja de crentes”, irá para o inferno só porque não teve tal experiência. Graças a Deus, em muitos casos, pois há pessoas que quando resolvem freqüentar uma denominação evangélica se tornam loucas, manipuladas, bitoladas, cegas espiritualmente, enganadas, alienadas, bestializadas, e tudo o que for possível entrar nesta lista, menos alguém que de fato conheceu e compreendeu o Evangelho da Graça.

Com isso, quando muitos se convertem às “igrejas de crentes”, acreditam que estão no Caminho, quando na verdade estão no desvio. Têm uma facilidade enorme para apontar quem vai e quem não vai para o Céu, contudo, não se percebem como pessoas que carecem da Graça de Deus ainda mais, pelo simples fato de serem pessoas que não sabem fazer outra coisa, a não ser julgar o próximo.

Nisto creio e afirmo com todas as letras: Cristo é o Caminho, pois é capaz de salvar e ver fé genuína em um centurião romano, adorador de deuses estranhos, pagão e adorador do imperador, mas o Cristianismo é o desvio, pois consegue maquiar-se com as belezas sublimes do Evangelho, mas vive uma religião semelhante à dos fariseus dos tempos de Jesus, que eram zelosos e ortodoxos no que se refere à obediência ao texto, mas cegos na prática, sobretudo, por julgarem com facilidade, seres humanos que eram tão imperfeitos quanto eles.

Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio, pois este pratica as maiores e mais terríveis atrocidades em nome de Deus; Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio, pois este ensina as pessoas, a ingênua e inocentemente negociarem com Deus a fim de conseguirem prosperidade financeira, como se Ele tivesse interesse em enriquecer materialmente os seus filhos; Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio, pois burra e admiravelmente se tornou a religião que menos entendeu os ensinamentos de seu próprio fundador – se é que Jesus foi o fundador desse negócio – ; Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio, pois consegue levar as pessoas a acreditarem que os não-cristãos irão para o inferno só porque não se tornaram cristãos, como se Deus só pudesse salvar pessoas por meio de experiências religiosas dentro das “paredes” da religião cristã; Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio, pois este em vez de tornar a caminhada cristã uma caminhada de liberdade e descanso, torna-a ainda mais penosa, turbulenta, repleta de regras e cargas a serem carregadas; Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio, pois em vez de manter as pessoas que acreditam estarem servindo ao Jesus apresentado nos evangelhos, consegue desviá-las a qualquer outro caminho que não é o Caminho da Graça de Deus em Cristo.

Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio, por tantos outros e infindáveis motivos! Cabe agora a criatividade de cada um para continuar nesta reflexão, se é que para enxergar as discrepâncias existentes entre Cristo e o Cristianismo, seja uma tarefa que exija muita criatividade. Penso que não.

na Graça,
Jefferson Ramalho

terça-feira, 16 de março de 2010

...eu choro a cada vez que perco um dia de surf...


Recomendo que voce assista esse video em um ambiente tranquilo, silencioso, em tela cheia e som alto.
Chorei pela primeira vez vendo surfe.

Não chorei pelo Michel, que voce verá surfando acima, chorei pelos meus dias perdidos de surfe.
Pelas minhas desculpas esfarrapadas.
Pelo tempo que deixei de passar n'água, pela perda do tempo.
Tive inveja da entrega ao mar, da areia no corpo dele, do carro bagunçado, da capacidade de se divertir.
Michael tem uma relação com ondas que eu não tenho.
O fato curioso é que ele escolheu justo o lugar onde, 30 anos antes, acidentou-se e perdeu os movimentos das pernas - onde ele mesmo diz não saber como evitar, um dos lugares que mais gosta de estar em todo mundo.
Hoje eu chorei pela primeira vez vendo surfe e minhas lagrimas nunca foram tão doces.

Desde que comecei a rabiscar algumas linhas nesse blog, NUNCA havia postado um vídeo.
Assista, e depois tire suas próprias conclusões sobre o porque de minha mudança de pensamento.
Eu vi aqui
, e o texto é do Júlio Adler.

quinta-feira, 4 de março de 2010

...sede pois meus imitadores...

"Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento."

A. W. Tozer. Li no Pavablog

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ouve-me, Senhor!


Ouve-me por favor! Sou pequeno e fraco, necessito de Tua força e sabedoria. Deixa-me andar em beleza, e faz meus olhos contemplarem sempre o vermelho púrpura do por-do-sol.

Faz-me com que minhas mãos respeitem as coisas que fizestes. E meus ouvidos sejam aguçados para ouvir Tua voz.
Faz-me sábio para que eu possa compreender as coisas que ensinaste ao meu povo.

Deixa-me aprender as lições que escondestes em cada folha, em cada rocha, (em cada onda).

Eu busco a força, não para ser maior que meu irmão mas para lutar contra meu maior inimigo - eu mesmo.

Faz-me sempre pronto para chegar a Ti com as mãos limpas e o olhar firme, a fim de que quando a minha vida se apagar, assim como se apaga o poente, meu espírito possa chegar a Ti sem me envergonhar.


Oração dos Índios Sioux extraída do livro “O Vôo da Águia, de Léo Artése - licença poética minha.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ano novo, vida nova!



Bendito quem inventou o belo truque do calendário,
pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês
e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que
a vida não continua, mas apenas recomeça...

Mário Quintana

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

...felicidade é...

...isso!!!
(clique na foto e entenda melhor)

Quebra Mar (on the nose!) - 20/08/2009

...porque uma imagem fala mais do que mil palavras...

sábado, 30 de maio de 2009

Mais um sonho que se realiza!

Ontem, dia 29 de maio, mais um sonho se realizou!

Todo ano eu mesmo me dou um presente de aniversário... faço isso desde meus 13 anos!

E agradeço à Deus por me dar condições de poder fazer isso desde então.
Já houveram datas em que me dei de presente uma caneta BIC. Em outros me permiti comer um X-Salada com uma Coca, na Praça da República, em São Paulo... tempos de office-boy, tempos em que descer por trás em um ônibus (sem passar pela catraca) na Augusta com a Paulista garantia o almoço do dia seguinte, muitas vezes.

Mas dessa vez acho que me dei o presente mais valioso, espiritualmente falando. Algo que eu sonho ter há mais de 2 anos e que tem deixado meu coração em chamas...

É gente, eu finalmente consegui negociar um stand up para mim!

Feliz da vida!



Então terei muito aqui para escrever. Muita emoção. Mas por hora o agradecimento ao Marcelo, da Surfstore pelo apoio, suporte, amizade e confiança... e ao Lequinho por servir de inspiração nas manobras, ao Picuruta pelo incentivo na minha iniciação, ao Tiago Bulhões por ceder-me gentilmente a garagem para que eu possa guardá-lo em frente ao Quebra Mar, ao Marcos Loio por projetar e realizar um suporte para que eu possa fazer o transporte na minha bicicleta. Muito obrigado à vocês, de coração! Minha alegria é possível graças á boa vontade e ao carinho de todos vocês.

E um agradecimento especial ao Deus Todo-Poderoso, o único capaz de pegar um garoto pobre com um futuro incerto e fazer com que seus sonhos mais malucos e impensáveis se tornem realidade! =)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Pobres ateus!

Disseram-me que o ateísmo está crescendo.
Fiquei a pensar... Quem quer o mundo oco e solitário dos ateus?
Não eu!
Eu quero o mundo povoado dos cristãos, dos judeus, dos muçulmanos, dos animistas...
Quero um mundo onde a gente não esteja só.
Um mundo com anjos de pé e caídos.
De entidades, de elfos, de mística, de mágica, de mistérios...
Quero o mundo onde os tambores invoquem.
Onde a multidão de línguas estranhas dos pentecostais façam os seres da escuridão retroceder.
Quero o mundo que produziu Beethoven que, surdo, dizia ouvir a música que Deus queria escutar, a quem aplaudiu na nona.
Que desafiou Mozart a zombar de Deus enquanto, qual o profeta Balaão, só conseguia emitir os sons que boca de Deus entoa!
Quero o encanto catártico de Haendell gritando ALELUIA! de forma arrebatadora!
A beleza de Bach nos fazendo ver a paz da Família Eterna.
Quero mundo das lindas e majestosas catedrais e dos pregadores das praças, das esquinas, dos caminhos...
Da riqueza sonora profunda dos cantos gregorianos e dos vociferantes pregadores: convocando os homens a mudar e o Espírito Santo a se levantar contra o mal.
Quero o mundo que faça um ser humano, diante a pior das borrascas, ver o seu salvador andando sobre o mar, anunciando a possibilidade.
Aquele em que o guerreiro, diante da incerteza, se ajoelha perante o Eterno e se levanta com um brilho nos olhos, certo de que tem uma missão, um motivo para brandir a espada, porque se há de correr o sangue humano, tem de haver uma razão, que dando significado a vida o faça não temer a morte.
Um mundo de poetas e romancistas, que fazem a morte gerar vida, que contam histórias porque, em meio ao mais insano, há algo para contar, e se há o que contar, então significa; e se há como contar, então há um significante anterior, de modo que, por mais que cada leitor possa, de alguma maneira, reinventar, ninguém consegue negar que leu e, se leu, podia ser lido.
Quero a fé que faz uma menina entrar numa das melhores faculdades do pais, sonhando que, um dia, tudo o que sabe ajudará um ser desprovido de tudo, num dos miseráveis cantões do planeta, a sorrir com esperança!
Quero a loucura dos missionários que abandonam tudo no presente, certos de que levarão milhares a viver o futuro.
Quem quer o socialismo frio do ateus?
Eu quero o socialismo dos crentes que, em meio à marcha dos trabalhadores e, diante do impasse do confronto com as forças do estabelecido, grita ao megafone: companheiros, avancemos! Deus está do nosso lado!
Da ciência não quero as equações, quero o grito de "Eureka!", onde o cálculo se mistura com a revelação.
Da matemática quero a música, a certeza de que há sons no universo, que não só os podemos cantar, mas que há quem nos ouve.
Que ouviremos a grande e última trombeta, que reunirá toda a criação para o canto da redenção.
Eu não quero capitalismo nenhum, mas prefiro o dos seres humanos que acreditavam que o trabalho é um culto ao Criador e que o seu produto tinha de gerar um mercado a serviço do bem.
Quem quer o capitalismo consumista dos ateus, que reduz a vida ao aqui e agora, e transforma todos em desesperados que, pensando que não sobrará para eles, correm para acumular para o nada?
Os ateus dizem que evoluímos, mas que não vamos para lugar nenhum; que a ciência pode tudo; que verdade é a palavra dos vencedores; que os mais fortes sobreviverão, e que é o direito natural deles.
Não! Mil vezes não!
Quero o mundo onde os fracos tenham direito ao Reino; onde os mansos herdarão a terra; onde os que choram serão consolados; onde os que têm fome e sede de justiça serão fartos; onde os que crêem na justiça estejam prontos a morrer por ela; onde os mortos ressuscitarão.
Quem quer um mundo explicado, onde tudo é virtude ou falha de um neuro-transmissor qualquer?
Quero um mundo onde a fé , o amor e a paixão curem, mudem histórias e construam caminhos! Onde os artistas tenham o que registrar!
Um mundo onde o sol nasça e se ponha, onde as estrelas, polvilhando o infinito, apontem um caminho, falem da esperança de uma grande e decisiva família, e que qualquer ser humano ao ver isso, não se envergonhe de falar: maravilha! Um Deus fez isto!
Mas não quero a teologia técnica...
Quero o Deus apaixonado dos cristãos, que abandona sua Glória e se faz gente, trazendo a divindade para a humanidade e, ressuscitado, ao voltar, leva a humanidade para a divindade!
Quero o Deus inquieto de Israel, o pai dos judeus, com quem é possível lutar.
Quero do Deus que se permite ser detido por um Jacó.
Quero o Deus chorão de Jesus de Nazaré, que mesmo a gente tendo brigado com Ele, nunca conseguiu brigar conosco.
O Deus Pai, Mãe e Filho que repartiu conosco o privilégio de ser!
Quero o mundo do medo do desconhecido, e do maravilhar-se com o desconhecido: o mundo do encanto.
Como disse o pai da filosofia moderna, o que se descobre ser ao pensar, precisa de um mundo para aterrissar, precisa que haja alguém que faça pensar valer a pena, alguém que, ao fim, é da onde se pensa, e se ele não existe, então nada existe, porque o que pensa não tem como pensar a partir de si.
Quero o mundo que ri da finitude; que desdenha das limitações; que resiste ao sofrimento; que olha para o infinito sabendo que nossa existência não é determinada pela morte ou por nossas impossibilidades; que não somos frutos de um acidente.
Quero mundo que se sustenta na fé de que ressuscitaremos, de que brilharemos como o sol ao meio dia; de que vale a pena lutar pelo bem; de que vale a pena existir!

Ariovaldo Ramos, via Pavablog

domingo, 8 de março de 2009

Convite

"Venham, vamos refletir juntos", diz o Senhor. (Isaías 1:18a)

Por cinco minutos, não mais (prometo), pare e pense comigo. Por cinco minutos, vamos admitir que existe um Deus, um ser maior, capaz de criar tudo, absolutamente tudo o que você pode (e o que não pode) ver.

O maior geneticista de todos os tempos, aquele que não mapeou, perceba-se, mas sim ESCREVEU o código genético de cada espécie.

O conhecedor da infinitude do cosmos, um que sabe o nome de cada estrela, galáxia e constelação. No fundo no fundo, o único que sabe se existe vida inteligente em outro planeta.

O Senhor soberano sobre todo poder humano, acima de limites de tempo e espaço, infinito e eterno. Sabe... Ele?

Então. Ele está me chamando pra pensar. Pra bater um papo. Pra tomar um chima e trocar umas idéias domingo de tarde...

O pior é que eu sei que esse convite está além do meu merecimento. Talvez eu pudesse querer justificá-lo com a minha grande habilidade como filha, irmã, neta, enfim... com o meu talento em ser "moça de família".

Mas as milhares de vezes em que eu fui uma boa filha/irmã/neta/prima não superam (nem em número nem em qualidade) as milhões em que eu me esqueci, rejeitei e envergonhei aqueles que deram a vida por mim e, literalmente, me deram a minha.

De repente eu poderia usar a minha boa colocação em algumas provas no meu "cartão convite" celestial, você não imagina o quanto isso é útil pra arrotar superioridade com as outras pessoas.

Mas de novo, isso seria vão - afinal, o que é uma vaguinha num curso de Letras diante daquele que é a Palavra desde... desde sempre?

Não vou nem começar a listar as coisas boas, simpáticas e legais que eu já fiz. Não são tão miseráveis assim, mas estão todas machadas.

Manchadas? Sim... se você passa reto por uma mesa que tem na segunda gaveta dez notas de cem 49 vezes num dia e na 50ª você apanha uma nota, você não é cinquenta vezes menos ladrão.

Da mesma forma... nenhum dos conselhos sábios, ombros amigos e caridade está sem a sombra de avisos equivocados, desinteresse e frieza. E nem vamos falar de religiosidade... Até porque só Deus e eu sabemos quantas vezes eu fiz aquilo tudo "da boca pra fora".

Quando eu entendo um princípio da Física e fico me achando o máximo, vem uma dessa pra me deixar pensando de novo...

"Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão" (Isaías 1:18b)

Marília Costa, em Avulso e Sincopado

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Criação por evolução e evolução por redenção

Comemoram-se os duzentos anos de Charles Darwin e de sua Teoria da Evolução das Espécies. Até ele, a criação era vista como algo fixo, sem mudança desde o 6º Dia da Criação.
Em momento algum, todavia, a Bíblia diz que o Pai já não cria e nem trabalha...
Ao contrário, Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora...”
Os cristãos querem um Deus que intervenha na vida, mas não querem um Deus que continue criando...
Sim! Querem um Deus de milagres para o homem, de criações novas para o homem; mas que não seja milagroso na criação.
E mais: fazem diferença entre Jesus curando e criando um olho em um cego de nascença e Jesus criando um órgão em um peixe no fundo do mar...
Assim, se são informados que animais estão ainda mudando e evoluindo, ganhando novos membros ou órgãos de adequação à vida, acham que isto seja blasfêmia.
Deus criou em Dias Eras de tempo e de não tempo.
Cada dia do Dia de Deus é feito de bilhões de anos humanos?... Por que não? Quem declarou tal impedimento?
Deus não sofre o tempo; posto que o tempo exista Nele.
Entretanto, se crê que o Deus dos crentes, o Criador, não tinha nada a fazer antes do homem.
Assim, agora, depois do homem, somente o homem interessa a Deus, pensam eles.
Deus, no entanto, assim como redime desde antes da fundação do mundo, também cria desde sempre; e assim como nunca deixou de redimir, também nunca deixou de criar.
O Gênesis diz Quem criou.
A ciência tenta dizer como foi criado.
Uma coisa é o Autor. Outra a Obra.
A fé lida com o Autor. A ciência lida com as Obras.
Qual é o problema?
Até no quintal de minha casa vejo as coisas mudando, se adaptando...
O Salmo 104 nos diz que tais Obras de Renovação da Natureza é trabalho do Espírito Santo, o qual, sendo enviado sobre a Terra, renova toda a criação... sempre.
Mas a pressa e a presunção do homem querem dizer quanto tempo Deus tem que ter levado para criar...
E mais:
A Bíblia não quer dizer como Deus criou. Apenas nos diz que Ele falou e assim se fez.
O Deus de Jesus criou, cria e continuará criando!...
Ora, o que é que existe entre o Gênesis e o Apocalipse senão Evolução?
Sim! O que existe entre o Jardim e a Cidade Santa senão evolução?
Evolução como evolução é; ou seja: cheia de “catástrofes”.
Entretanto, eu pergunto: E qual é o problema?
Darwin não é meu inimigo.
Celebro sua ousadia e fé.
Todavia, lamento que os crentes tenham endiabrado o homem, exceto os crentes ingleses, os quais, pela via de gente boa de Deus como C.S. Lewis e outros, logo entenderam que ali não havia conflito entre a Bíblia e a ciência.
Na América, porém, Darwin virou o diabo!
Ora, Darwin nunca esteve em briga com Deus. Apenas, como um homem de ciência, desejava entender a criação.
Mas a insegurança dos crentes, que tenta fazer da Bíblia um manual de “Ciências”, comete o crime de tornar anátema aquilo que não entende e nem tem cabeça isenta para refletir em paz a fim de compreender.
Ao fim da vida, tendo sido visto lendo a Bíblia por um crente que trabalhava no jardim onde estava meditando, Darwin ouviu o homem perguntar como ele lia a Bíblia se não cria nem na Bíblia e nem em Deus. Darwin assustou-se e disse: “Ah! Não! Eu creio tanto em Deus quanto na Bíblia. O que eu digo é uma teoria de como Deus criou, mas não uma negação de que Ele tenha criado”.
Muito assustará os crentes quando e se virem, no Reino de Deus, Charles Darwin, Einstein, Newton, Copérnico, entre outros... — enquanto muitos bispos estarão de fora...
Enquanto isto... o obscurantismo perdura.
Já imaginou se Deus está interessado na briga entre criacionistas e evolucionistas?
Ah, meus amigos, sem medo eu lhes digo que Ele não está.
Assisto documentários sobre a Evolução das Espécies e me deleito no amor de Deus!
Todavia, para mim, não há diferença se os 6 dias foram dias pequenos, mínimos de tempo ou se foram bilhões de dias e anos...
Entretanto, e se um Dia se tornasse um Dia apenas quando cada processo estivesse parcialmente concluído a fim de iniciar um outro...Dia?
Qual o problema?
Você está com pressa?
Não estou pedindo a sua opinião.
Apenas expresso a minha.
Afinal, quem pensa que cheguei aqui sem milhões de horas de oração e reflexão?

Nele, que trabalha até agora e continua criando sempre, ainda que não vejamos,

Caio Fábio

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Amor e igreja frente à frente

O amor dá o sentido que a letra não oferece.

Ninguém nesse mundo fica indiferente a manifestações de amor.

O amor é como uma voz que grita em silêncio.

Você não ouve, mas você sabe que alguém está gritando.

Acho que tudo é muito silencioso e as vezes ate invisivel, mas ele está lá, passeando, chamando a atenção.

Você nao sabe dizer porque ele chama a atenção, ele não tem o melhor carro, a roupa mais bonita, a beleza, mas ele chama a atenção.

E faz com que percepções sejam alteradas, quanto maior ele é.

De fato, para esse mundo, ele nao faz sentido, pois nao tem nada deste mundo para oferecer. ele é completo, está cheio e satisfeito.

Ele pediu para a igreja mais rica, comprar dele, pois na visão dele, ela era miserável.

Eles não chamavam a atenção? Porque eles eram miseráaveis?

Talvez por isso, a igreja nao chame tanta atenção, porrque ela faz barulho, ocupa lugares, unge, mas falta esse amor invisivel, silencioso, que atrai multidoes e nao quer o louvor vazio do barulho...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Coisas que fazem mal quando você faz o bem

As afirmações abaixo são verdadeiras.

Se você gosta de evitar fazer o mal, não leia.

Caso você deseje fazer o mal, leia.

Se você é bom, leia com atenção. Pode ser que você mude de idéia acerca de você mesmo.

Havendo dúvida, leia assim mesmo.

Havendo certeza, não perca seu tempo. Leia outra coisa.

Não havendo nada para fazer, faça o bem.

Se você não sabe o que é bom, olhe no espelho, abra a janela, beba água, ande, coma, beba, ame, e não se sinta culpado por gostar dessas banalidades. Faz bem!

Preparado? Não fique demais. Não há nada maravilhoso e nem tampouco novo sendo escrito aqui.

Leia então:

1. É mal fazer o bem para todo aquele que é mau. Ele o odiará pela maldade de seu bem.

2. É mal pensar o bem acerca de quem só concebe o mal. Ele usará você sem escrúpulos.

3. É mal desejar que o Bem aconteça a quem o inveje por você ser bom. Ele o julgará superior e o invejará com todo ódio.

4. É mal realizar o bem a quem tem complexo de inferioridade em relação a você. Ele crerá que você o está humilhando.

5. É mal não fazer nada de mal a quem só deseja o mal a você. Ele não agüentará a sua não-resposta às provocações.

6. É mal ajudar o covarde quando ele está em desvantagem. Ele pensará que você é cúmplice.

7. É mal fazer o bem aos que tudo vêem como impuro. Sua bondade será interpretada como frouxidão.

8. É mal fazer o bem aos que o adulam. Eles pensarão que sua bondade é pagamento e tentarão ampliar os negócios com sua alma.

9. É mal fazer o bem a quem não ama. Ele nunca acreditará em você.

10. É mal fazer o bem a quem cobiça. Ele desejará seu bem a serviço dos interesses dele.

Bem, já que é assim, dê uma surra de bondade no mundo!

Transgrida esses princípios sempre. Será para o seu Bem. Espero que você seja incorrigível.

Seja esse pecador. Peque esse pecado. Sofra desse mal. Você está condenado!

Graças a Deus!

Caio Fábio, via Pavablog

DEFINITIVAMENTE EU QUERO APRENDER MAIS SOBRE COMO SER ESSE "PECADOR"...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem" ?


Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia.
Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos!
Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança.
E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Bíblia Sagrada, Evangelho de Mateus, cap. 8 : 24 - 27

Crédito da ilustração: Adão Iturrusgarai

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Enfeites de Natal

O Natal é um período mágico para muitas pessoas. Mas, para mim não. Sempre achei o Natal e o Ano Novo sombrios. É uma sensação que carrego desde criança.

Não tenho nenhum trauma inerente que explique esse sentimento. Meus pais não tinham dinheiro para bancar um dezembro da forma como a cultura consumista prega. Mas, não era um suplício para nós. Na verdade minhas recordações dos dias de Natal e Ano Novo são de ficar assistindo as programações da Globo depois de uma boa janta com meus pais e irmãs.

Lembro que no meu quarto, sozinho, cantava Parabéns pra você a Jesus. Achava que era o que devia ser feito já que comemorávamos o nascimento dele. Esboço um sorriso lembrando da inocência e pureza em meu coração.

Na verdade não consigo me alegrar como todas as pessoas na época do Natal. Não consigo me exultar como a data manda. É que penso que é uma época tão difícil para tantos outros que sofrem porque não conseguem passar um Natal e um Ano Novo da maneira como veem na TV que não consigo parar de pensar na banalidade da data. O apelo comercial chega a me enojar por causa disso. Sinto que há um certo desrespeito e desconsideração com os que não tem recursos para conseguir uma Ceia com peru e vinho e bastante comida pra reunir toda a família. Que não tem como comprar presentes para os filhos. Montam uma pequena árvore de Natal que serve como contraste social. Não sei, acho muito triste tudo isso!

Os primeiros cristãos sequer comemoravam o Natal. E de fato não é uma comemoração bíblica. Mas, com certeza é uma data comercial. Claro, a economia precisa se mover e é um período oportuno para tal. Mas, creio que esse lance comercial poderia ser menos agressivo e invasivo.

Gasta-se muito dinheiro com futilidades natalinas. As cidades ficam enfeitadas e exuberantes, mas, escondem seus desabrigados e meninos de rua em becos e vielas escuras que não brilham como as luzes de Natal. Negligencia-se os velhos nas praças e calçadas enquanto a atenção é voltada para o simpático Papai Noel, um velhinho mais agradável às vistas.

Não sou nem um pouco empolgado com a reluzência da data. Não acho isso bonito. Bonito é o povo sendo solidário. É a mobilização nacional em favor das vítimas em Santa Catarina. Bonito é a distribuição de cobertores e comida para moradores de rua. Bonito é proporcionar um Natal digno para os que já sofreram tanto durante o ano, e dar-lhes esperanças para um próximo.

Hoje aqui no trabalho vieram me pedir uma contribuição para enfeitar o ambiente com pisca-pisca, árvore de Natal, bolinhas, enfeites e essas coisas todas. Olhei para elas e disse: Não consigo contribuir para enfeitar uma árvore de Natal sabendo que posso contribuir com a amenização do sofrimento das vítimas de Santa Catarina. É pouco? Sim. Mas, prefiro doar meu pouco para algo mais nobre do que para algo tão frívolo. Sentiria muita vergonha de ter a oportunidade de ajudar e ao invés disso, tirar 1 ou 2 reais da minha contribuição para enfeitar uma inútil árvore de Natal. 1 ou 2 reais já seriam algumas pastas de dentes a menos para eles,ou alguns sabonetes a menos, ou algumas escovas de dente a menos, ou alguns pães a menos em algum dia, etc, etc... num momento como esse as necessidades mais básicas são faltas terríveis numa rotina já tão sofrível!

Ah, fazer o que? A galera aqui já sabe que sou radicalzinho mesmo...

Thiago Mendanha, via Tomei a Pílula Vermelha

É mais ou menos o mesmo sentimento que eu carrego aqui comigo... com a diferença de que nunca tive uma família, nem ceia de Natal, nem nada semelhante. As vezes vejo as pessoas se reunindo para cearem, se confraternizarem... e sinto uma pontinha de tristeza... mas Deus me deu o escape. No Natal espero pegar ondas, no Ano Novo, mais ondas... a não ser que Ele me reserve alguma experiência nova! =)

Aloha!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O jeito certo

Existe um jeito certo de enlaçar os cadarços dos sapatos? Deve-se ziguezagueá-los de um lado pro outro ou esticá-los na horizontal?
Como se prepara café? Em coador de pano, com filtros de papel ou em sofisticadas máquinas de “espresso”?

Como se escreve? Da esquerda para a direita, da maneira ocidental ou da direita para a esquerda, como no Oriente? Que tal de cima para baixo, em colunas?

O mapa do mundo pode ser desenhado de ponta cabeça, com o sul para cima e o norte para baixo? Seria possível rachar a América do Norte no meio, ao invés do Oceano Pacífico, para que a Ásia não pareça dividida nos Atlas?

Abacate se come como fruta, com leite e açúcar, ou se prepara com azeite, sal e vinagre? Quem disse que a carne de gado é comestível, mas que não se pode traçar um churrasco com carne de cavalo?

A miséria é horrorosa para todos, mas quem sabe a melhor resposta para a injustiça social? O capitalismo vingou onde? E os comunistas? Qual o "case" que podem mostrar. Quem sabe a solução para o sofrimento humano? Por que os cristãos ingleses, quando dominaram a Índia, não conseguiram promover um desenvolvimento sustentável, apenas acirraram preconceitos com sua soberba racial? – só eles tinham sangue azul!

Por que o catolicismo espanhol, quando avançou pela América Latina, devastou civilizações, culturas e etnias? O sistema que pretende ser representante de Jesus de Nazaré pode encarnar a morte e não a esperança?

Quem determinou que o róseo é feminino? Por que o preto sempre lembra coisas negativas? O homem deve ser mais velho que a mulher quando se casa? Mais alto também? Por que?

Para saber a verdade verdadeira deve-se apelar para a interpretação oficial de uma instituição? A história narrada nos livro acadêmicos é factual? E se ouvíssemos a versão dos perdedores? Qual a opinião dos africanos que morreram no porão dos navios negreiros sobre o Iluminismo? O que pensavam os aztecas, incas e maias sobre o Deus dos cristãos, que mandou trucidar com as suas famílias?

Porque o garfo prevaleceu sobre os palitos na hora de comer? O garfo leva mais comida, com certeza, mas volume vale mais que qualidade numa refeição? Quem demonizou o vinho e ensinou a beber sucos com gás carbônico?

De tudo isso, acho que não existem jeitos certos, somente integridade,compromisso com a vida, com o futuro e com nós mesmos.

Correção e verdade participam na construção da história porque todos devem a si e ao próximo o dever de serem mulheres e homens de boa vontade. O porvir não se concretizará com versões intransigentes da verdade, mas com tolerância e reverência para com a construção do sentido. Isso mesmo, a construção do sentido a partir de intuições, de percepções tênues da realidade, é o que chamo de verdade. E eu me comprometo radicalmente com essa verdade.

Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim