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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Você é tão linda
E nada há
que te tire isso
Olha o improviso:
Você é tão linda.
isso é coisa de apaixonado?
Sei lá.
Faz tempo que não me vejo
feliz como já.
Gosto de ter você
nos meus braços
Em mim,
sem fim
Gosto de você, de todo jeito
porque teu jeito
É jeito de quem não tem jeito
ri,
sorri
Ri comigo!
Viro mar,
surfo em ti
Você se torna meu mar.
Ar: respiro o teu: vira nosso
Posso?
Porque teu beijo
me deixa sem ar.
Eu te amo tanto hoje.
Hoje?
Quero parar o tempo
Para que cada segundo
desse tempo
Esse momento
não tenha pressa
Seja eu louco
e que seja suficiente para ti
minha loucura,
meu tão pouco.
Pouco, outro devaneio
Te amo é pouco
Mas é muito quando te amo
E é sempre a cada instante.
Eu sempre te amo.
É tanto, não tem tamanho
por que te amo tanto, tanto...
Vou surfar daqui há pouco
Você é minha onda,
sempre será
Mas é muito quando te amo
E é sempre a cada instante.
Eu sempre te amo.
É tanto, não tem tamanho
por que te amo tanto, tanto...
Vou surfar daqui há pouco
Você é minha onda,
sempre será
meu mar
e eu te amo tanto
nem sei o que te dizer
me faltam palavras
Olhe para meus olhos
Leia neles,
veja o quanto
sou teu
todo
mar
imenso
pouco
pequeno...
grande, revolto
ou manso
para desenhar
em ondas,
enormes ou pequenas
serenas
meu enorme desejo
de te amar
mais
e mais
mais
sempre mais
mar, você
mar
meu
mar, imenso
do tamanho
do meu amor
enorme
que não tem tamanho
gigante
amor que sinto
por você.
Te amo
do tamanho
que eu entendo
e posso mensurar
a maior coisa que consigo
imaginar
É você e eu
juntos
e o mar.
(A arte é de Phil Goodrich; as palavras e o amor são meus.)
e eu te amo tanto
nem sei o que te dizer
me faltam palavras
Olhe para meus olhos
Leia neles,
veja o quanto
sou teu
todo
mar
imenso
pouco
pequeno...
grande, revolto
ou manso
para desenhar
em ondas,
enormes ou pequenas
serenas
meu enorme desejo
de te amar
mais
e mais
mais
sempre mais
mar, você
mar
meu
mar, imenso
do tamanho
do meu amor
enorme
que não tem tamanho
gigante
amor que sinto
por você.
Te amo
do tamanho
que eu entendo
e posso mensurar
a maior coisa que consigo
imaginar
É você e eu
juntos
e o mar.
(A arte é de Phil Goodrich; as palavras e o amor são meus.)
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
...mudanças...
O surf... ah! O surf muda tudo: faz brotar um sorriso onde antes havia uma lágrima: ela ficou no mar, substituída pela alegria genuína que é correr uma onda.
Coisa de moleque, que não mais é, mas que quer continuar a ser: então se permite ser, enquanto pode, enquanto puder.
O que levarei dessa vida, além das emoções que vivi hoje?
Porque o hoje, como uma onda, se vai. E o amanhã é uma onda que virá: quero surfá-la, não apenas vê-la quebrar, solitária, na praia.
Quero estar com ela, quero amá-la - deslizar por suas curvas.
Possuí-la, fazer parte dela.
Sendo um com ela, eu... ela.
Te amo...
(Dedicado à onda mística, a que me fascina)
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Esconderijo
...sinto saudades
de detalhes
de um tempo menos ágil
de lugares
onde sempre conseguia me esconder
quando me sentia frágil
tudo era mais fácil
mágico e perfeito
admirável
ou apenas
parecia ser.
A todos os pais: Feliz Dia das Crianças
As lembranças mais distantes que tenho do Dia das Crianças me remetem à tristeza, à falta de amor, à disputa entre o ego de alguém que disseram ser meu pai e o ego de minha mãe.
No meio desse conflito, havia uma criança. Uma criança que teve de se tornar adulta muito cedo, mas que continuou a ser criança no seu coração.
Hoje eu continuo a ser essa criança, embora com 38 anos.
Tento viver as alegrias as quais me privaram de ter, a infância que me foi negada.
É por isso que, entre as coisas mais importantes que tenho na vida, surfar é a mais importante delas.
Porque quando eu surfo, criança sou, criança me sinto.
E quando eu sou a criança que habita dentro de mim, eu me sinto um pouco mais feliz.
Pense nisso, você que é pai, você que é mãe, e não prive seu filho da alegria que é ser criança. Ame-o!
Feliz dia Crianças para todos nós.
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Entendimento
Quem poderá entender?
Chove, faz frio mas o coração está aquecido.
O dia está cinza mas vejo tudo colorido.
Quem poderá entender?
Aquela vontade de estar, aquela vontade de abraçar.
Quem poderá entender?
Eu e você - porque o que eu sinto, espero e quero.
Serve pra você.
Serve para nós - já não estamos sós.
Não ficaremos. Juntos.
Estamos.
Estaremos.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Aprendizado eterno
Porque no final mesmo, no final de todas as coisas, o que nos resta?
Se fomos felizes, e se transformamos a vida das pessoas ao nosso redor, tornando-as felizes também.
Nietzsche certa vez perguntou: "Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?"
Nesse momento Nietzsche, nesse exato momento, talvez não.
Mas eu ainda tenho a vida toda pela frente, e a eternidade toda para vivê-la.
E vivendo aprender, dia após dia, como tornar as pessoas mais felizes, sendo felizes junto com elas.
Eternamente.
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
No Litoral Norte. Sorte.
O coração está em sintonia com o mar. Por uma questão de necessidade, de não mais aguentar. Então o que se tem a fazer é entrar no mar, e deixar que a harmonia que as ondas me proporcionam façam o seu trabalho.
Espero as boas ondas amanhã em alguma praia no Litoral Norte. Aquela energia que eu amo e que preciso tanto para continuar a viver. Aquela coisa meio anos 70, temperada com o som de Emerson, Lake & Palmer e o aroma de parafina. O vento no rosto, o sorriso do parceiro de surf e da vida, o Zeca, que volta a ser adolescente quando está comigo na água. Tem também aquele cansaço gostoso que o surf proporciona ao cair do dia.
É que eu preciso sorrir também, voltar a ser feliz. Surfar e amar o mar.
Mais uma vez.
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
Estar apaixonado
As cores ficaram mais vibrantes, a música tem mais "sabor".
As buzinas dos carros não incomodam mais, o sorriso ficou mais fácil. Largo!
Até o surf mudou. Sempre ótimo, está ainda melhor: toda a mística e a harmonia com o mar se potencializou, e cada curva que eu desenho no mar se tornou em mais do que um carinho retribuído. Virou paixão ardente, fervendo dentro d'água.
Estar apaixonado tem a cor do céu, o calor do sol, o azul do mar e a luz da lua.
Estar apaixonado é sentir tudo isso, e muito mais, e não saber muito bem como dizer.
Idas remadas
E então o sol chega timidamente. Aquece, anima, alegra.
Mas as ondas fogem para sabe-se lá onde. Quando voltarão? E que falta farão!
Então da parede sai o stand up, e do remo pouco usado, teias de aranha.
A harmonia com a natureza é mantida - nada se perde.
Tartarugas, vento calmo no rosto.
A guitarra de Carlos Santana aprisionada no MP3, me leva pra Woodstock outra vez.
Remando...
Ser sem ter sido, ir sem ter ido.
Rema, rema... você chega lá.
No lugar de onde nunca deveria ter partido.
domingo, 10 de julho de 2011
Volta pra mim?
Sinto tanto...
- sua falta, a falta do seu toque. De tocar você.
Dormindo juntinho, de conchinha; da sua pele, junto da minha.
O gosto da sua boca eu ainda trago na minha, o brilho dos seus olhos olhando dentro dos meus. Seu suspiro, ele ainda é meu.
De tantas coisas que sinto falta, ah! cadê o som daquela gargalhada - alta - a sua falta fez uma lágrima, escondida, se misturar.
Com o mar.
O que aconteceu? Não foi nada, amor meu.
Fui eu.
Hoje foi um dia de sol que não aqueceu. As ondas apenas sorriem para mim. E é isso e só, mas não é o fim. Porque eu te quero tanto!
Tanto assim.
Volta pra mim?
domingo, 26 de junho de 2011
Enquanto isso...
Enquanto isso a natureza nos concede momentos de felicidade.
Dentro da beleza simples e de todo o encanto que envolve o simples gesto de se deixar levar pelo poder de sua força, fazendo parte dela.
Nesse momento não há indecisões, não há medo, nem tampouco embaraço. Somos apenas eu e você e essa nossa vontade de estarmos juntos para, assim, nos tornarmos em um, em nossos melhores pensamentos.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Artigo definidO
...e fui caminhando e tentando encontrar em alguém Um amor, para então perceber qual era O amor que eu buscava. Um amor eu poderia ter - vários, dos mais diferentes tipos, falsos, semi-preciosos, verdadeiros em alguns momentos, intensos e cheios de paixão, mornos e indiferentes em outros instantes.
O amor era algo que eu sentia quando surfava sozinho, vendo o sol nascer pela manhã.
Um amor era algo passageiro que deixava uma marca superficial: passados alguns momentos não significava mais nada.
O amor deixa marcas profundas - eternas - mas só em corações amolecidos. Pela dor de Um amor, mas nunca de Um, apenas.
Mas tão e simplesmente por causa daquele.
O amor.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Morrer é voltar para casa. Volte em Paz, Andy...
Morrer é voltar pra casa Quando a morte chega, com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações.
Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido junto a essência humana?
Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.
E eles têm razão. Há vida depois da morte. Vida plena, pujante, encantadora.
Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las.
Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e veremos claramente que falta algo: a alma já não mais está ali.
O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.
Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações?
Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza - restituiremos à Terra os elementos que recebemos - mas o Espírito jamais terá fim.
Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima não se apaga ao toque da morte.
Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte.
Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da natureza, anunciando a continuidade da vida.
Para aquele que buscou viver com ética e amor, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa.
Com a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem fecha os olhos do corpo físico e abre as janelas da alma.
Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguarda. Pais, irmãos, filhos ou avós - não importa.
Os parentes e amigos que morreram antes estarão lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro.
Nesse dia, as lágrimas podem regar o solo dos túmulos e até respingar nas flores, mas haverá felicidade para o que se foi em paz.
Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará um amor poderoso e contagiante: o amor de Deus.
Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoará na alma que acaba de deixar a Terra.
E dirá, suave: Vem, sê bem-vindo de volta à tua casa.
* * *
A morte tem merecido considerações de toda ordem, ao longo da estada do homem sobre a Terra.
É fenômeno orgânico inevitável porque a Lei Divina prescreve que tudo quanto nasce, morre.
A morte não é pois o fim, mas o momento do recomeço.
Pensemos nisso.
Li, escrito pelo membro do Forum Waves sobre a morte de Andy Irons, Leandro Martins Rigo
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terça-feira, 19 de outubro de 2010
...run Fish, run!
Ela chegou! Classic Fish Twin Fins 5"11 x 22" x 2"3/4 by Filipe Hage.
3 imagens valem mais do que três mil palavras?
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Tédio paradoxal
O anjo do tédio
não dorme. Insone
paira sobre o nada.
Incomoda. E de uma assentada
retoma mundos sentidos
esquecidos em calendários rotos
e divertidos de crianças crescidas
arrumados
nos muros brancos
do passado. Com balanços
renovados apaga as sombras demoradas
já desgastadas
e com palavras cinzentas
já usadas
faz de novo poemas
coloridos.
Vi no Sip of Glory.
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terça-feira, 7 de setembro de 2010
...nostalgia...
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
...diante dos Teus olhos...
“E, se você tiver feito isso, desejo saber da seguinte forma se você ama ao Senhor e a mim, servo dele e seu: que não exista no mundo irmão que tenha pecado – por mais que tenha pecado – que, depois de ter olhado nos seus olhos, possa partir sem a sua misericórdia, se estiver buscando misericórdia.
Que, se não estiver buscando misericórdia, seja você a perguntar se ele quer misericórdia; se ele pecar mil vezes diante dos seus olhos, que você o ame mais do que a mim de modo a atraí-lo para o Senhor; e que você estenda sempre misericórdia a irmãos como esse.”
S. Francisco de Assis, Carta ao irmão N. (1222)
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terça-feira, 27 de julho de 2010
A vida a caminho do Guarujá
Abri o olho devagar. Eu já tinha acordado há algum tempo e esse processo não passou de uma negociacão racional entre eu e minhas pupilas.
Fui deixando a luz entrar, desenhando na retina, pouco a pouco, os espaços do quarto, os spots de luz do teto, a cor do edredon, a TV desligada virada na minha direção e as frestas da janela.
O nariz acordou depois e ajudou os olhos a encontrarem na cama, pelo perfume, a menina que dormiu comigo. A presença dela, o cansaço fruto da semana exigente e da noitada de sexta-feira foram se misturando na elaboração da desculpa para não ir surfar.
Desculpa para convencer apenas a mim mesmo, afinal, já era uma hora da tarde e se meus amigos tivessem ido para a praia, já estariam n'água há muito tempo.
Um rabicho de sono, esquecido em algum canto, me alcançou enquanto eu rolava para o lado, enfiando meu nariz entre os cabelos dela para me esconder da responsabilidade e dividir, assim, a culpa pela preguiça.
Mas, não. O surfe muda tudo e depois dele eu nunca mais consegui ficar na cama num sábado. Nessa tarde não seria diferente e após uma hora, gasta entre tomar café, prender prancha no teto do carro e buscar biquini, estávamos os dois, na estrada, conversando sobre a vida a caminho do Guarujá.
O papo ajudou o tempo a passar e, enquanto a ouvia falar sobre bebedeiras e outras estórias, com o canto do olho vi o sol baixar cada vez mais rápido, me obrigando a fazer as contas de quanto tempo de surfe eu teria até que a luz acabasse: uma hora, um pouco mais se tivesse sorte.
Foi a primeira vez que caí no Tombo num final de tarde. A praia é virada para o sul, o que faz com que o sol se ponha no continente, bem atrás da areia. A cada onda que vinha eu me virava e, remando para o drop, dava de cara com o alaranjado e magenta das últimas luzes do dia.
O mar estava bom e todos que estavam dentro d'água teimavam em deixá-lo. A visibilidade foi piorando muito graças à chegada da noite e de uma bruma que veio de longe, avançou pela areia, ruas e prédios, deixando tudo um pouco embaçado e grudento. Olhei para a praia tentando ver a menina que, mal iluminada pelas poucas luzes vindas dos bares na calçada, desaparecia entre a maresia e o breu.
Quando estava para sair d'água, veio uma ótima onda. Era para ser a última, mas, de tão boa, me fez querer mais outra e me obriguei a remar de volta para dentro do mar escuro. Cheguei na areia uns vinte minutos depois e apesar dela estar lá me esperando, alguma coisa tinha acontecido entre nós. Ou deixado de acontecer, vai entender.
Mas fato é que, depois desse sábado, achamos melhor nos despedirmos um do outro. Justo que tenha sido assim. Acredito que ambos saímos dali com um frame na memória: há algum tempo a bruma tinha entrado no nosso curto relacionamento e a imagem dela, desaparecendo sentada na areia, me pareceu um sinal. Talvez para ela, eu, remando para o outside naquela tarde, também tenha sido revelador de alguma forma.
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segunda-feira, 26 de julho de 2010
"Estou na água, boiando. Do meu lado um garotinho de no máximo oito anos num longboard gigantesco passa rasgando, impulsionado por um empurrão de seu pai. Assim que ele se sente carregado pela onda, se levanta e fica de pé na prancha. Ao tentar se equilibrar, ele murmura, "Nossa! Nossa!!! Uau!!!" e ri, no auge da adrenalina por estar surfando. Escuto um amigo do pai orgulhoso comentar:
"Você acabou de acabar com qualquer possibilidade dele um dia se tornar presidente".
Trecho do livro Caught Inside: A Surfer's Year on the California Coast, Vi no Chasing the Lotus
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